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O Estresse e a Naturologia

31 maio

Hans Seyle, endocrinologista canadense, foi o pioneiro em pesquisar as respostas e efeitos do estresse no corpo. Suas pesquisas enfatizam que o que realmente é relevante na administração do estresse é a habilidade que o indivíduo tem de gerenciar e administrar as reações frente aos fatores estressantes, que podem se apresentar como ameaças ou exigentes desafios na vida cotidiana.

O que realmente tem importância não é o que acontece, mas sim, como o individuo reage e administra a questão ou situação considerada estressante. Florais de Bach, a aromaterapia, a fitoterapia, a massoterapia, a reflexoterapia, os exercícios físicos, meditação e práticas religiosas são algumas das formas atuais de ajuda no combate ao estresse da vida moderna, consideradas por muitos adeptos como muitos positivas.

A Naturologia, através das terapias naturais, tem muito a colaborar com a administração e controle do estresse, ajudando o indivíduo a se manter equilibrado e em harmonia interior.

Para se estabelecer um tratamento através da Naturologia, que se baseia em tratar o inidivíduo como um todo, um dos fatores muito importantes, para o bem sucedido tratamento e gerenciamento do estresse está no reconhecimento do fator estressante.

Os fatores estressantes podem ter suas fontes em várias situações:

Ambiental: o que compreende as atividades diárias e como o indivíduo reage a tudo que o cerca em seu ambiente cotidiano (profissional, familiar ou social).

Emocional: o que pode estra sendo gerado por conflitos de relacionamento entre pais e filhos, alunos e professores, chefes e empregados, colegas de trabalho, marido e esposas ou namorados.

Químicos: o estresse ocorre quando o corpo recebe contínua ingestão de substâncias nocivas à saúde: polui~ção, alimentos poucos saudáveis como refinados, chocolates, fast food, café, álccol e fumo.

Um vez detectado o fator estressante, torna-se mais fácil direciona um tratamento que traga benefícios, seja estimulando ou relaxando, promovendo desintoxicação ou oferenco ajuda no processo de cura das condições já manifestadas, colaborando assim com a manutenção da saúde, da energia e da força vital.

Veja alguns óleos essencias que podem ser de grande ajuda no tratamento e gerenciamento do estresse:

Lavanda – o anti-estresse da natureza, renomado relaxante dos nervos, tranquiliza a mente agitada e preocupada, principalmente à noite, quando se faz necessário uma boa noite de sono, para que o corpo se recomponha dos desgastes energéticos do dia-a-dia.

Gerânio – tem ação poderosa no sistema endócrino, relaxa e minimiza as atividades das supra-renais no final do dia, ooferecendo tranquilidade e criando paz interior.

Alecrim – ativa a fonte de força e energia, estimula e anima o corpo desvitalizado e desgastado pela ação contínua do estresse. Limpa e desintoxica o sangue, que pode estra contaminado por toxinas, deixando o indivíduo lento, memória fraca, com déficit de atenção e enfraquecimento do corpo.

Ylang-ylang – indicado para os “extremamente estressados”, que podem desenvolver problemas cardíacos. Este óleo redireciona as energias do coração, oferecendo calma e tranquilidade, indicado especialmente para o padrão mais hostil e irritado com os acontecimentos da vida diária.

Associados a estes óleos essenciais, podemos usar os Florais de Bach, que podem ser grandes colaboradores no combate ao estresse:

Olive – para os que se sentem cansados, após grande esforço mental ou fisico.

Hornebeam – para os cansados, fisica ou mentalmente, com a sensação de que todos os dias são iguais à segunda-feira de manhã.

Elm – aos que se sentem sobrecarregados por muitas responsabilidades.

Oak – aos que precisam de força extra para enfrentar os desafios da vida.

White Chestnut – indicado aos que têm os mesmos pensamentos se repetindo, o tempo todo.

Cherry Plum – aos que sentem medo de perder o controle.

Walnut – aos que se sentem enfraquecidos e vulneráveis a influências externas.

Tanto os óleos essenciais quanto as essências Florais de Bach são providos de energia pura da naturza, que inseriu generosamente seu poder curativo nestas plantas e atarvés delas proporciona suas propriedades terapêuticas graciosamente, para ajudar as pessoas a ter equilibrio e harmonia interior e assim poder desfrutar da vida, expressando saúde e vitalidade.

Outras terapias naturais e complementares, como a fitoterapia, a cromoterapia, a massoterapia e a reflexoterapia, também podem ser úteis contra o estresse. Experimente o poder na natureza em você!

Fontes de tranquilidade

18 ago

O que você come pode ajudar a manter regulados os níveis de estresse. Conheça algumas substâncias que colaboram para isso e fique calminho, calminho…

 

O azeite de oliva possui triptofano, substância que é convertida em serotoninaCoisa mais chata esse negócio de conviver com gente estressada. Ok, damos um desconto. Talvez, elas tenham motivos para ficarem assim. Mas nós já vamos avisando: um deles pode ser a má alimentação. Quando o organismo não está bem, ele libera milhares de reações que afetam diretamente o cérebro. Aí tudo fica mais complicado e até mesmo tarefas simples do dia a dia começam a dar nos nervos. Ainda bem que existem alimentos que ajudam a deixar o corpo e a mente calmos.

“Para se ter ideia, a sensação estressante pode ser causada até pela fome, pois não fomos ‘programados’ para tê-la”, diz a nutricionista especialista em nutrição clínica Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional (SP). Isso significa que comer já promove um conforto? Sim, mas nada impede que você invista em um cardápio relaxante também.

Vamos explicar tintim por tintim. Em primeiro lugar é importante dizer que o estresse é uma reação normal do corpo. Ele nos mantém alerta em situações de perigo. É como se fosse um instinto de sobrevivência, portanto, sem ele, nossa reação de luta ou fuga seria mínima. O problema surge quando essa sensação é exagerada – aí, geralmente vem acompanhada de dores de cabeça e no corpo.

A alimentação entra na jogada quando o organismo produz a serotonina, uma substância reconhecida cientificamente como uma das responsáveis pelo sentimento de bem-estar. “Ela atua de forma eficiente no nosso sistema nervoso central, fazendo que os níveis de estresse e agitação se equilibrem”, diz Roseli Rossi.

Esse composto, no entanto, não existe no organismo, ou seja, só é produzido após a ingestão de alguns nutrientes (ou atividades físicas), como o triptofano, um aminoácido essencial que ajuda a manter o equilíbrio do corpo e pode ser encontrado no azeite de oliva, no chocolate e na aveia, por exemplo. O leite é outro alimento fonte dessa substância. “Dois copos desse líquido por dia estão associados a um efeito calmante”, conta o nutrólogo Andrea Bottoni, coordenador da equipe de nutrologia do Hospital IGESP (SP).

Cardápio Antiestresse 

MANTENHA A CALMA

Dentre as substâncias tidas como relaxantes, outra que se destaca é a biotina. Ela é uma vitamina hidrossolúvel que faz parte do complexo B, bastante estável aos processos de cozimento e industrialização alimentar, porém, suscetível à oxidação. Esse nutriente (encontrado na gema do ovo) também age diretamente no cérebro como um tipo de calmante, fazendo que o órgão funcione numa boa. A melhor notícia, entretanto, é que há estudos que demonstram, ainda, sua função no tratamento do mal de Alzheimer.

E se você está estressado e costuma dispensar aquela saladinha na refeição, é melhor reconsiderar. Na alface está presente a lactucina, um composto reconhecido por induzir o sono. “Claro que a simples ingestão do alimento pode não fazer qualquer efeito caso a pessoa esteja cercada de comportamentos estressantes”, explica a nutricionista Roseli Rossi. Em outras palavras, a alimentação pode auxiliar (bastante) a promover a tranquilidade, mas isso também depende dos hábitos de cada um.

Quem pratica exercícios físicos, por exemplo, tem ótimas chances de manter o corpo relaxado. É claro que tudo depende da intensidade e duração dos movimentos, mas, no geral, são bem-vindos. Para os adeptos de atividade, aqui vai uma dica: coma mais magnésio. Ele é um mineral que ajuda no relaxamento muscular e nervoso. A sugestão também vale para os menos esportistas, portanto, castanha-do-pará, soja e brócolis são boas fontes dessa substância.

Outro mineral que também tem ação calmante é o selênio (considerado um antioxidante, aliado no combate dos radicais livres). Isso porque ele é convertido em triptofano, que, por sua vez, é transformado em serotonina. “Baixos níveis de serotonina podem estar relacionados a alterações no sono”, conta Bottoni.

E o maracujá?

O maracujá, não, mas as folhas e a raiz possuem isovitexina e crisina, flavonoides que possuem efeito calmante sobre o sistema nervoso central. O chá da folha, inclusive, é muito indicado para controlar a ansiedade.

CHÁ PARA RELAXAR

Há milênios a bebida é utilizada para acalmar os ânimos. O chá de camomila (Matricaria chamomilla L.) é um dos mais conhecidos pela medicina popular. De acordo com a nutricionista Maria Alice Raya, da Clínica Aluani (SP), “a ação tranquilizante da planta é derivada da epigenina, um tipo de flavonoide”. Duas xícaras da bebida por dia são o suficiente para sentir o efeito (o mesmo para o chá de erva-cidreira).

O preparado de raiz valeriana (Valeriana Officinalis), muito utilizado no tratamento de fadiga e insônia, é outra opção relaxante. Aqui, contudo, é necessário atenção. O tubérculo possui atividade sedativa devido à presença de sesquiterpênicos, por isso, seu uso só deve ser feito sob prescrição médica.

E quanto ao ginseng, é verdade que ele tem efeito calmante? “Tradicionalmente, a raiz ajuda o organismo a adaptar-se ao estresse e melhorar o cansaço”, afirma o nutrólogo Bottoni. O alimento tem substâncias que podem favorecer um efeito relaxante, melhorando a disposição.

Estresse exagerado é o seu caso? Bom, se você chegou até aqui, esperamos que, a partir de hoje, não seja mais.

Texto: Leonardo Guariso

Fonte: Revista Vida Natural & Equilíbrio

Estresse

22 jun

DUAS REGRAS PARA LIDAR COM O ESTRESSE:

REGRA NÚMERO 1:

Não se preocupar com ninharias.

REGRA NÚMERO 2:

Tudo é ninharia.

ANDREWS, S. Stress a seu favor: como gerenciar a sua vida em tempos de crise. São Paulo: Ágora, 2003.

Reflexoterapia e Estresse

17 abr

Estresse

O estresse é uma resposta do organismo frente a um “perigo” e está presente nos animais com a finalidade de preservação da espécie, como por exemplo, para fugir de um predador.

A necessidade de ajuste deixa o organismo preparado para “lutar ou fugir”, aumentando a pressão arterial e freqüência cardíaca, e contraindo músculos e vasos sanguíneos. Na natureza esta adaptação é necessária visto que o animal precisa tomar uma decisão rápida de defesa ou ataque.

imagem estresseNão precisamos nos defender de predadores, mas há muitas outras situações que disparam o gatilho do estresse, sejam elas externas ou internas, agudas ou crônicas, positivas ou negativas, como más condições de trabalho, dificuldades de relacionamentos, problemas financeiros, doenças, trânsito, falta de tempo, mudança de cidade entre outras.

O estresse, em excesso, pode ser prejudicial e causar desde dores pelo corpo e queda de cabelo até sintomas sérios como hipertensão e problemas no coração.

O fato do estresse afetar o organismo se deve ao íntimo relacionamento entre o sistema imunológico (defesa), sistema nervoso (controle) e sistema endócrino (hormonal). Por isso, fatores estressantes podem desequilibrar qualquer um desses sistemas levando à uma diversidade de sintomas, que varia de pessoa para pessoa.

Os principais sinais do estresse são:

– Diminuição do rendimento, erros e distrações na escola ou no trabalho.
– Insatisfação, irritabilidade, comportamento explosivo.
– Indecisão, piora na organização, adiamento e atrasos de tarefas, perda de prazos.
– Insônia, sono agitado, pesadelos.
– Falhas de concentração e memória.
– Coisas que davam prazer se tornam uma sobrecarga.
– Uso de finais de semana para colocar o serviço em dia, ao invés de relaxar.
– Diminuição de entusiasmo e prazer pelas coisas, sensação de monotonia.

Os sintomas e conseqüências do estresse são:

– Cansaço.
– Ganho ou perda de peso, má digestão, prisão de ventre e diarréia, gases, gastrites, úlceras.
– Baixa de resistência, infecções, gripes e outras viroses, por exemplo, Herpes.
– Pressão arterial alta, colesterol alto, arteriosclerose, acidente vascular cerebral, infarto, etc.
– Dores de cabeça, dores musculares, dores nas costas.
– Bruxismo.
– Acne, pele envelhecida, olheiras, seborréia, queda de cabelos, unhas fracas.
– Diminuição de libido, impotência sexual.
– Tentativa de relaxar com álcool, nicotina, drogas e excesso de comida, causando outras complicações no organismo.
– Ansiedade.
– Depressão.

Reflexoterapia e estresse

A reflexoterapia é uma terapia complementar, com fundamentos na anatomia e fisiologia humana, que previne e trata desequilíbrios físicos, mentais e emocionais através de estímulos por pressões nas terminações nervosas em pontos ou regiões específicos dos pés ou mãos.

imagem pésA Reflexoterapia tem uma resposta eficaz no tratamento do estresse.

É possível se livrar das dores nas costas, dores de cabeça, cansaço, insônia, prisão de ventre, má digestão e outros problemas provocados pelo estresse, através da desta técnica.

A avaliação das áreas reflexas, nos pés ou mãos, indica, de acordo com a necessidade do indivíduo, quais as regiões a serem massageadas. Possibilitando, assim, um tratamento para o alívio dos sintomas apresentados. Vale ressaltar, contudo, que esta forma de “diagnóstico” destina-se às partes em desequilíbrio do corpo, e não a doenças específicas.

O objetivo principal da reflexoterapia é o relaxamento, diminuindo assim a tensão física, emocional ou mental provocadas pelo estresse.

Outra função importante da reflexoterapia, para alívio do estresse, é a regulação do funcionamento do sistema endócrino, já que o estresse desequilibra este sistema e faz nosso corpo produzir hormônios em excesso, como adrenalina e cortisol.

A reflexoterapia estimula os mecanismos de cura que existem no interior de cada um de nós e permite a recuperação do equilíbrio e bem-estar.

Por fim, lembre-se: hábitos de vida saudáveis, como boa alimentação, ausência de álcool e fumo, sono regular, prática de exercícios físicos, respiração adequada e uma vida emocional equilibrada estão diretamente ligadas ao controle do estresse e fazem parte de um contexto amplo e verdadeiro de saúde integral.